terça-feira, 29 de setembro de 2009

Nó gramatical, um breve diálogo

_Por que o porquê do por que sempre termina em interrogação?

_Talvez porque o porquê do por que seja apenas mais uma questão.

domingo, 13 de setembro de 2009

E eu com a matemática?!

Desde quando eu estava na oitava série eu sabia que queria ser jornalista. Porém, tamanha certeza não impediu que eu considerasse outras carreiras antes de marcar jornalismo nos formulários dos vestibulares (sim, no plural), que eu prestei. Por algum tempo considerei arquitetura, mas matemática nunca foi meu forte. Quando eu descobri que teria de estudar cálculo eu voltei correndo ao jornalismo. Não senti falta dos números durante a faculdade, embora eu pense que álgebra e estatística podem ser úteis ao jornalista que se importa em traduzir corretamente dados retirados de relatórios com gráficos e outras coisas do gênero.

Fast foward to 2009: Pois, minha carreira de jornalista está no congelador e não tem data para sair de lá. Estou de volta às aulas num curso de especialização em gestão de recursos naturais, que entre outras coisas exige que eu faça as pazes com os números, mais precisamente com a disciplina cálculo. Esse sempre foi um palavrão pra mim. Limites, funções, integrais, derivativos e infinitivos me dão arrepios, mas eles são parte da minha vida desde o ano passado, quando me vi obrigada a encarar essa esquina da matemática. Se eu sobreviver às minhas aulas de cálculo quem sabe eu troque as letras pelos números de uma vez por todas... Tá com febre, Debora? Só pode!

Cá estou a estudar para uma prova sobre funções e inequalidades e o que eu mais quero é fugir dos números. E por alguns instantes qual foi o antídoto adotado? Um tiquinho de prosa.