quinta-feira, 30 de abril de 2009

Há dez anos...

...eu, Michelle Araújo e Alex Cunha caminhávamos em direção do auditório da reitoria da UFSC para receber nossos diplomas. Uns mais sóbrios que outros, há de se dizer, mas todos felizes da vida por ter sobrevivido quatro anos de universidade e sem a menor idéia do que aconteceria pela frente. Essa lembrança me faz sorrir. :-D

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Encontros...

Queridos, este ano está mesmo bastante especial. Desde os tempos da faculdade não tenho encontros dessa maneira. Acho que ando mais emocionada mesmo... não consigo passar aqui em palavras o quanto vocês andam mexendo comigo. Aquela coisa de amizade da fase de experimentações, descobertas, encantamentos, ideais e algumas tristezas e frustrações. Amizade que nos acompanha de forma mágica... PARA SEMPRE! Amigos com quem partilhamos muitas coisas na 'pós-adolescência' e que, felizmente, ainda partilhamos muito do nosso mundo adulto... dividimos as coisas, re-experimentamos, confidenciamos... e o mais interessante é que isso acontece de uma forma meio "grupal".

No Carnaval, estávamos eu, Cristian e Ju, e não havia distinção nos segredos. Tudo estava contado a três. Lembro-me que, há cinco anos, quando nos preparávamos virtualmente para o Enethom, houve uma conversa LOUCA no msn, entre pelo menos cinco de nós... eram 10 mãos digitando freneticamente e quase impossível acompanhar. Eu estava no trabalho e se me desligava dois segundos para olhar o release que estava escrevendo, já era. Perdia quilômetros de conversa e não adiantava rolar a barrinha porque o papo continuava pra baixo. E lembro exatamente do que eu partilhava com vcs, em meio aos preparativos, sugestões de roteiros e combinações de horários... era um término de namoro, que depois foi retomado, e depois rompido de novo, de vez. Enfim... estou dizendo isso apenas pra lembrar como, juntos, vocês parecem formar UM superamigo. Estranho, né?

Esse texto de hoje começou porque ontem estive com Thompson... e me dei conta de como este ano está sendo mesmo mágico. Ainda estamos em abril, e já encontrei JU, CRIS, ANDRÉ, MI e THOM. Caramba! Realmente isso não acontece desde o Enethom, em 2004, ou desde 1998, no Cobrecos-Recife.
E como ainda estamos em abril, tenho esperanças de que 2009 ainda me traga DÉBORA, LUCIANA, MARCOS e BRUNO. Tomara!!!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Lembranças visuais

Ainda no Enethom, em 2004...

Irreconhecível!

Agora é a vez do Bruno

Continuando o que comecei... agora vai um pouquinho sobre Bruno...

Naquele mesmo ônibus a caminho de João Pessoa... ele andava com o Eduardo, que nunca mais vi, e com Thompson. Pessoas fantásticas realmente têm imã! E só atraem gente igualmente espetacular. Incrível isso, não? Pois é... e Bruninho, como nos referíamos antes de se tonar "La Pelicula", estava em todos os nossos momentos... acompanhando todas as festas...
Mais quietinho, sem piercing... de um conversa ótima, companheiro de passeio, de balada... tranqüilo e encantador.

sábado, 18 de abril de 2009

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Memória de peixe


Minha capacidade de lembrar é inversamente proporcional ao avanço de minha idade. Em outras palavras, cada vez que adiciono um ano de existência, um ano de lembrança meio que entra no limbo. Matematicamente essa correlação pode ser traduzida na seguinte equação: L = i - 1/i; onde L = lembrança, i = idade. O resultado vai ser sempre algo próximo da idade presente e a conclusão de toda essa divagação é: eu sofro da síndrome de memória de peixe.
Sim, memória de peixe, curtinha, curtinha. Como cheguei a tal conclusão? Pois, estava eu cá tentando lembrar de datas e eventos para começar a contar minhas histórias enemigas. Não demorou muito para eu perceber que datas precisas de eventos passados em minha juventude simplesmente sumiram de minha lembrança. Ai que inveja do Cristian com sua gigantesca lista de datas, locais e horários que chegam a precisão dos minutos.
Tudo o que lembro do meu primeiro Enecom, que aconteceu em Floripa em 1996 (!!!!), é que na volta para casa depois de um festerê encontrei a porta de meu apartamento aberta. Meu alterado estado de espírito não ligou A com B e foi dormir. No dia seguinte, com a retomada da consciencia e uma puta dor de cabeça, eu notei que meu apartamento tinha sido arrombado. O ladrão, compadecido da pobreza estudantil reinante na casa, nada levou de valor além de umas bolachas recheadas.
Nessa época os Enemigos nem sequer conjitavam a existência. Do grupo, até onde eu lembro, somente a Michelle estava presente. E se não me falhe a memória, parece que a Mi está sempre envolvida em encontros (e desencontros) enemigos quando eu também estou na parada. Hum, parece que escrever reativa essa obscura parte de meu cérebro que faz lembrar de eventos passados... Que memória de peixe que nada! Talvez seja só memória enferrujada.

Na foto: Oficina de massagem do Enethom
Estive em Floripa no outro final de semana e resolvi dar uma palavrinha por aqui. :-)

Minha vida de encontros estudantis começou em janeiro de 1997, no Cobrecos/Vitória. Antes, eu não ia aos encontros porque fazia duas faculdades juntas e não me "integrava" tanto a nenhuma das duas. Abandonada uma, a outra entrou na veia. E assim tudo aconteceu...
Pra mim, foram dois Cobrecos, dois Enecom's e um Intercom. De cada um deles ficaram os amigos... e o mais fantástico é que ficaram também os amigos dos amigos!
Graças a Michelle, a doce e linda ex-estudante da UFSC, mantemos contato - e por que não chamar de convívio, já que hoje o virtual é tão real em nossas vidas?
E agora, resultado do movimento de outros quatro enemigos de vida virtu-boêmia, temos um blog, mais real a cada dia!

Sempre curti ter amigos... e por isso, tentei sempre cuidar de colocar água nessa plantinha chamada amizade. Depois das várias desventuras que vivi no Rio (ao contrário do que parece aos "estrangeiros", fazer amigos no Rio não é tarefa simples!), passei a curtir ainda mais os bons amigos que a vida me trouxe.

Cada um de vocês ocupa um lugar bastante especial no meu coração. Tem aqueles que foram "amor à primeira vista", né, Thompson? Tem os que vieram "a reboque" e depois da fase estudantil, como Cristian e Débora... aquele primeiro Enemigos, em São Paulo... dias bem maravilhosos: um encontro de estudantes feito de profissionais!

De cada um de nós que fazemos parte daquela lista criada pela Mi há alguns anos, vou tentar escrever uma historinha. Na verdade, Alessandro fica de fora... pra mim, ele é só mistério.
Bom...

Thompson: o primeiro desse grupo, junto com Bruninho. A paixão foi a caminho de João Pessoa, quando encontrei no ônibus essa pessoa liiiiiiiiiiiiiiiiida, com um piercing na sobrancelha e aquela cara de peixinho que ele fazia de brincadeirinha. Tenho uma foto!!! Nunca mais larguei!
Fui a Sampa, ele foi conhecer o clã da Alba... e hoje, estranhamente, nos falamos menos. É estranho porque a tecnologia nos ajuda a ter as pessoas tão próximas que, mesmo não falando sempre mas vendo que ele está on, é como se estivesse ao meu alcance a todo momento. Foi com ele que vivi uma das emoções mais fantásticas e difíceis de descrever desse mundo virtual de possibilidades... hoje a gente nem dá bola pra isso porque foi incorporado à nossa vida, mas foi com Thompson que tive minha primeira conversa virtual no msn com alguém fisicamente distante de mim. Acreditam? Pois é... e quase chorei de emoção com aquilo. Uma fala instantânea pelo computador, com alguém que estava a mais de 800 km de mim! Indescritível! Foi muito estranho... uma mistura de sensações... uma felicidade enorme e um aumento na saudade... porque parecia tão perto, mas era difícil saber que aquela conversa tão natural não poderia ser levada daí a duas horas para a mesa do bar.


Depois posto mais... pra não cansar, né?

terça-feira, 14 de abril de 2009

Enethom

Nem Enecom ou SBPC, esse encontro foi o ENETHOM

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Por uma folha de cheque...

Meu primeiro e último Enecom foi salvo aos 45 minutos do segundo tempo, no dia em que se encerravam as inscrições. Por conta de uma colega de sala que insistiu tanto e que me convenceu que aquela última folha de cheque seria muito bem aproveitada. Dito e certo. Soubesse antes, teria participado das 2 edições anteriores, coisa que só o fiz no penúltimo ano de faculdade. No ano seguinte embolou projeto experimental e aí já viu...

Não tinha a menor idéia do que me aguardava. Tava indo pela farra e nem sabia de que tipo era. "Leve seu colchonete, sua toalha e uma sacola" era a única recomendação, não lembro de quem. Pegamos o ônibus no Campo Grande às 20h de algum dia de agosto. No ônibus, os contemporâneos da faculdade, algumas caras conhecidas da UFBa e um magrelo com quem tinha topado uma vez numa gincana que participei como apoio. Marquinhos. Do meu lado, um brasiliense com quem dividi a fileira. Fomos de Salvador até João Pessoa sem trocar uma palavra. Não sei porque, mas foi assim! Hoje meu grande bróder Rodrigo, que também poderia estar nessa lista. Partimos e não lembro como foi a noite. Lembro que a viagem foi bem "esfumaçada", mas não bateu onda; ainda continuo careta.

Lá pelas tantas, nas imediações de Recife, fomos parados pela polícia florestal. Não sei qual era o motivo, mas o pessoal do fundão, achando que era da Polícia Rodoviária, não teve dúvida: a onda passou rapidinho, tudo foi apagado, escondido, quiçá engolido. Nunca tinha visto tamanha agilidade com tão poucos reflexos! Seguimos a viagem e o pessoal ficou mais aliviado, apesar do susto.

Chegando lá, lembro que tínhamos que fazer o cadastro das coisas que na teoria dissemos aos nossos pais que iríamos fazer. Oficina de Charge, aí vou eu! Creiam, participei todos os dias. Entre uma programação e outra haviam várias coisas legais para fazer. Outras, só soube que foram feitas no campus, anos depois. Bobinho, coitado! Mas a maior parte do tempo estávamos em bando. Bando esse formado logo no primeiro dia com a reunião de grandes cafajestes: Eu, marquinhos, márcio, rogério (todos de salvador) e rodrigo de brasília. Enturmados, vamos bagunçar! 4 caras boa pinta (na época eu ainda tinha cabelo! Hahaha!) perambulando por João Pessoa, cheio de gracinhas com as menininhas de Natal. Uliana, Gudmila, Glácia, Stefânia, Clarissa e Andréa, cujos nomes, em ordem decrescente, vai do mais complicado para o mais fácil. E o grupo foi crescendo. Acho que na noite do mesmo dia conhecemos toda a delegação do Amazonas. Lincoln, Ed e Yusseff. 3 grandes amigos de longe, muito longe. E o grupo estava formado.

Mas como eu nunca fui de estar sempre num mesmo grupo, me espalhava por aí. Era gente de Niterói, de Goiânia, de Porto Alegre... e sempre presente estava um cabra de Recife. Devia ter conta com Deus, porque também era onipresente. Também, requisitado como era... precisa falar quem é? Até que, de um povo que veio do sul, chegou aquela que é o nosso elo, nossa eterna moderadora Michelle. Já tinha contato com algumas pessoas e só acrescentando mais à sua carteira de amizades. Através dela, vieram todos vocês, primeiro virtualmente, depois aos poucos foram e vão se tornando reais. Juliana, André, Thompson, Alba, Débora, em ordem de aparição para mim. E ainda falta muita gente se tornar real, pra muita gente! Só ela pra juntar tanta gente em um propósito só. E olha que naquela época se não fosse por telefone, só na base da carta! A verdade é que naquele tempo éramos empolgados mesmo. O melhor de tudo é que esse espírito ainda não perdeu a força. Taí nosso blog que não nos deixa mentir.

E esse grupo e esses tantos outros personagens que estavam presentes, tornaram aquele encontro muito especial. Das maluquices que aconteciam (lual debaixo de chuva, bandejaço no R.U.), dos shows que não dávamos bola (Los Hermanos tocou lá, acho que não com esse nome), das figuras anônimas que só reconhecemos depois em outros meios (meninas, michele tem uma foto de Erick Marmo de toalha!), dos buraquinhos que nos permitiam ver as maravilhas nacionais, comida com coentro e sem coentro (tá pra nascer alguém que não seja nordestino pra gostar de coentro!), do surto artístico no meio da mata no caminho mais curto pro R.U. (só tinha doido, né Ju?!), trem do forró pra Cabedelo sem ter como voltar (mendigando carona de van!) entre tantas outras coisas... todas estão guardadas na memória, ou no inconsciente. E vêm à tona sempre que nos reencontramos. O que precisamos fazer frequentemente, porque é muito bom ver todos vocês sempre.

Seja no Pelourinho, na Ladeira da Misericórdia, na Feira de São Cristóvão, em Sambaqui, no Pátio do Colégio e onde mais os enemigos estiverem. Até à sombra do El Capitán!